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AVISOS:
AVISOS:
- História não recomendada para menores (temas adultos)
- Contém sexo hétero e gay
AUSÊNCIA
CAPÍTULO 6
Iris precisou fazer um enorme esforço para abrir os olhos. Parecia que cada célula do seu corpo doía, e seus músculos se recusavam a obedecer até as ordens mais simples. Demorou para que ela entendesse onde estava. Só via um teto branco, e quando virou o rosto, viu apenas uma janela e móveis desconhecidos.
Só depois de alguns instantes, entendeu que estava em um quarto de hospital.
Aquilo a deixou bem confusa. Por que estava em um hospital? O que estava acontecendo? Nesse momento sentiu alguém tocar sua mão, e uma voz apreensiva a chamou:
— Iris...?
Ela se virou em direção à voz. Era Bono quem estava ali.
— ... Bono? - ela murmurou, e até falar era difícil.
Nada daquilo fazia sentido. Por que o cantor da sua banda preferida estava ali? Ela estava sonhando, era óbvio. Deveria pedir um autógrafo?
Bono, por sua vez, continuava a olhar para ela, apreensivo. Esperara que ela fosse começar a chorar, ou brigar com ele, ou manda-lo embora. Mas ela apenas olhava para ele, com um ar neutro, parecendo um pouco confusa.
— Você está bem? - ele resolveu falar, já que ela não dizia nada - Está sentindo alguma coisa?
Mas ela continuava a olha-lo como se estivesse diante de um alienígena. Olhou ao redor, depois para ele novamente, e por fim disse:
— Isso... Isso é de verdade?
— O que?
— Você... Você é o Bono mesmo? Digo... Do U2, e tals?
Ele ficou parado, olhando para ela.
— Sim. - ele respondeu, por fim.
— Mas... Mas... Como... - ela encostou na mão dele, incrédula - Não é possível, isso é um sonho. Eu estou sonhando, não é? Por que o Bono estaria no meu... - ela olhou em volta novamente - Por que é que eu estou em um hospital?
Bono simplesmente não sabia o que dizer. Os dois ficaram se olhando em silêncio. Ele procurava algum sinal de que ela estivesse fingindo aquilo, mas ela parecia absolutamente sincera.
— Você... - ele disse, por fim - Você não se lembra?
— Do que? - ela começava a ficar preocupada - O que aconteceu?
Mas nessa hora o médico entrou, interrompendo a conversa:
— Você finalmente acordou então. Estávamos aguardando ansiosamente. - ele checou os sinais vitais dela - Foi uma pancada e tanto, mas você vai ficar bem, sem maiores sequelas.
— Pancada? - ela olhou para o médico - Eu caí?
— Você foi atropelada. É normal não se lembrar, por causa do choque.
— Doutor. - Bono disse, e sua voz era pouco acima de um sussurro - Ela não se lembra de nada. Acho que não se lembra de nada dos últimos meses.
O médico olhou para Bono e depois para Iris, dessa vez aparentando preocupação.
— Vamos fazer um pequeno teste. - ele começou a examiná-la - Qual o seu nome completo?
— Iris Anabelle Tyler.
— E quantos anos você tem?
— Catorze.
Bono e o médico trocaram um olhar.
— Em que ano nós estamos? - o médico perguntou.
— Noventa e cinco.
Um ano, Bono pensou. Ela esqueceu de um ano inteiro.
O médico terminou de examiná-la, e sorriu.
— Ok, fisicamente parece que você está ótima. - ele se voltou para Bono - O senhor pode me acompanhar, por favor?
Ele foi em direção à porta, seguido por Bono. Iris o chamou:
— Doutor...
— Sim?
— Onde estão meus pais?
Os dois pararam, e Bono ficou pálido. O médico olhou para Iris.
— Nós estamos tentando localiza-los. - ele disse, e saiu.
— Bono... - ela disse, quando ele estava prestes a sair também. Ele parou e se voltou.
— Sim?
Ela sorriu timidamente.
— Eu sou sua fã desde pequenininha.
Ele sentiu os olhos se encherem de lágrimas.
— Eu sei. - ele disse, e saiu dali o mais rápido possível.
* * * * *
— Como, ela está bem? Ela não está nada bem! Ela voltou um ano no tempo!
— Se acalme, senhor. Isso é muito comum, ela está sofrendo de estresse pós-traumático. O acidente foi a gota d'água em um ano difícil, e o cérebro apagou todas as lembranças desse ano da memória.
— E ela vai recuperar essas memórias?
— Pode voltar a qualquer momento. E pode não voltar nunca. Só com o tempo saberemos.
— Mas ela nem se lembra da morte dos próprios pais! Como que eu vou contar isso pra ela?
— Em algum momento, alguém vai ter que contar. Ela vai acabar sabendo de um jeito ou de outro.
Ele saiu, deixando Bono sozinho com seu desespero.
* * * * *
— Perdeu a memória? - disse Edge, incrédulo - Como assim, perdeu a memória?
— Exatamente isso. Ela não se lembra de nada do último ano. Não se lembra nem que os pais estão mortos. Sua memória parou em algum momento antes disso.
— Ela não se lembra de ter sido prostituta? Não se lembra de você?
— Não. Ela quase chorou quando me viu do lado dela. Disse que era minha fã desde pequenininha.
Edge sentia-se tonto.
— Meu deus... Mas... Mas isso é uma coisa boa, não? Digo, o último ano realmente foi horrível... Ela não precisa saber que trabalhou em um bordel, certo? E ela não lembra sobre... Nós.
— Ela não lembra de muito mais do que isso. Ela não lembra de... De mim. - ele estava muito emocionado - De tudo. Digo, ela passou por coisas horríveis, mas... Mas nós vivemos coisas juntos. E por pior que seja, eu... Eu não quero que ela esqueça os momentos que vivemos juntos.
— Você está sendo egoísta e burro. Deveria dar graças a deus por ela não se lembrar do que viu naquele quarto. Tem ideia da quantidade de problemas que teríamos se isso viesse a público? Além disso, você quer que ela se lembre de todo o inferno que vem vivendo, apenas para poder compartilhar memórias românticas com você? Aliás, memórias essas que ela provavelmente ia querer apagar por vontade própria depois do que viu.
— Eu sei disso. - ele balançou a cabeça - Eu sei que não devia querer que ela recuperasse essas memórias nunca mais. Mas... - ele hesitou - Acho que a única coisa pior do que ser odiado é ser esquecido.
Edge colocou a mão em seu ombro, carinhosamente.
— Você pode conquista-la de novo. Aliás, nem precisa conquista-la, ela sempre esteve esperando por você. Essa pode ser sua segunda chance.
— Que segunda chance, Edge? - ele se afastou, e agora havia um tom de irritação em sua voz - Agora ela é uma criança de catorze anos virgem. Se eu tentar dar um beijo nela, ela vai surtar! Vou demorar décadas para conseguir me aproximar dela novamente. Ela não é mais a ex-prostituta, é só uma criança com pôsteres do U2 no quarto.
Nesse momento, um casal entrou na sala de espera. Assim que viram Bono e Edge, os dois pararam, incrédulos.
— Vocês! Vocês são os caras daquela banda de rock!
Bono e Edge trocaram um olhar.
— Sim? - disse Edge.
— Quem são vocês? - disse Bono, pois a única pessoa internada naquele andar era Iris.
— Nós recebemos uma ligação do hospital. - disse a mulher - Nossa sobrinha está internada aqui. O que vocês fazem aqui?
— Sobrinha? Vocês são os tios da Iris?
— Você conhece a Iris? - disse o homem - Nossa sobrinha estava desaparecida há quase um ano. Como vocês conhecem ela? Sabem onde ela esteve esse tempo todo?
— Nós, digo... - disse Bono, tentando pensar em algo coerente para dizer - Não, eu não a conhecia, nós apenas...
— Eu entendo. - disse a mulher - Eu esperava que isso fosse acontecer.
Bono e Edge se olharam, confusos.
— Esperava...?
A mulher deu um passo a frente.
— Eu sabia o tempo todo. Eu te disse, James. - ela olhou para o marido, e então para Bono - Então era verdade. Eu sempre disse que era óbvio, esse tempo todo!
— Mary... - disse James - Por favor... Ele não...
— Ora, James, é claro que ele sabe. - ela apontou acusadoramente para Bono - Há quanto tempo você soube? Foi a Iris que contou? Ela também sabia o tempo todo? Ou foi você que foi atrás dela? - ela se aproximou até quase encostar nele, olhando em seus olhos - Não me diga que você sabia desde o início e nunca fez nada, nunca tomou uma providência!
— Minha senhora - Bono tinha recuado involuntariamente - eu não tenho a menor ideia do que você está falando.
— Ah, não tem? É claro que tem! Por que outro motivo estaria aqui, se não fosse porque sabe da história toda?
— Que história?
— Mary. - James interrompeu - Olhe para ele. Ele não sabe. E você nem tem certeza disso, eu já disse que isso é coisa...
— Isso não é coisa da minha cabeça! Olhe para ele! Olhe a semelhança!
James olhou para Bono, parecendo muito constrangido. Edge disse, refletindo os pensamentos de Bono:
— Meu senhor...
— Harris.
— Senhor Harris, do que a senhora sua esposa está falando?
— Por que vocês estão aqui, primeiramente?
— Nós encontramos a Iris recentemente. - disse Bono depressa - Depois de um show. Ela disse que tinha fugido de casa, parecia perdida. Nós deixamos ela ficar com a equipe por uns dias. Então ela sofreu esse acidente e viemos vê-la, ficamos preocupados.
— Entendo...
— Eu não acredito nisso nem por um momento. - disse Mary, parecendo furiosa.
— Meu amor...
— Não seria uma coincidência extrema? Ora, vamos. Eu sei muito bem porquê você está tão preocupado com a Iris.
Bono resolveu assumir a defensiva:
— Senhora Harris, do que, exatamente, a senhora está me acusando?
— O senhor sabe muito bem. Aposto que sabia desde o início.
— Sabia do que?
— Ora, do que. - ela fez uma pausa, e quando falou, sua voz tinha um tom de triunfo - A Iris é sua filha.
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Só depois de alguns instantes, entendeu que estava em um quarto de hospital.
Aquilo a deixou bem confusa. Por que estava em um hospital? O que estava acontecendo? Nesse momento sentiu alguém tocar sua mão, e uma voz apreensiva a chamou:
— Iris...?
Ela se virou em direção à voz. Era Bono quem estava ali.
— ... Bono? - ela murmurou, e até falar era difícil.
Nada daquilo fazia sentido. Por que o cantor da sua banda preferida estava ali? Ela estava sonhando, era óbvio. Deveria pedir um autógrafo?
Bono, por sua vez, continuava a olhar para ela, apreensivo. Esperara que ela fosse começar a chorar, ou brigar com ele, ou manda-lo embora. Mas ela apenas olhava para ele, com um ar neutro, parecendo um pouco confusa.
— Você está bem? - ele resolveu falar, já que ela não dizia nada - Está sentindo alguma coisa?
Mas ela continuava a olha-lo como se estivesse diante de um alienígena. Olhou ao redor, depois para ele novamente, e por fim disse:
— Isso... Isso é de verdade?
— O que?
— Você... Você é o Bono mesmo? Digo... Do U2, e tals?
Ele ficou parado, olhando para ela.
— Sim. - ele respondeu, por fim.
— Mas... Mas... Como... - ela encostou na mão dele, incrédula - Não é possível, isso é um sonho. Eu estou sonhando, não é? Por que o Bono estaria no meu... - ela olhou em volta novamente - Por que é que eu estou em um hospital?
Bono simplesmente não sabia o que dizer. Os dois ficaram se olhando em silêncio. Ele procurava algum sinal de que ela estivesse fingindo aquilo, mas ela parecia absolutamente sincera.
— Você... - ele disse, por fim - Você não se lembra?
— Do que? - ela começava a ficar preocupada - O que aconteceu?
Mas nessa hora o médico entrou, interrompendo a conversa:
— Você finalmente acordou então. Estávamos aguardando ansiosamente. - ele checou os sinais vitais dela - Foi uma pancada e tanto, mas você vai ficar bem, sem maiores sequelas.
— Pancada? - ela olhou para o médico - Eu caí?
— Você foi atropelada. É normal não se lembrar, por causa do choque.
— Doutor. - Bono disse, e sua voz era pouco acima de um sussurro - Ela não se lembra de nada. Acho que não se lembra de nada dos últimos meses.
O médico olhou para Bono e depois para Iris, dessa vez aparentando preocupação.
— Vamos fazer um pequeno teste. - ele começou a examiná-la - Qual o seu nome completo?
— Iris Anabelle Tyler.
— E quantos anos você tem?
— Catorze.
Bono e o médico trocaram um olhar.
— Em que ano nós estamos? - o médico perguntou.
— Noventa e cinco.
Um ano, Bono pensou. Ela esqueceu de um ano inteiro.
O médico terminou de examiná-la, e sorriu.
— Ok, fisicamente parece que você está ótima. - ele se voltou para Bono - O senhor pode me acompanhar, por favor?
Ele foi em direção à porta, seguido por Bono. Iris o chamou:
— Doutor...
— Sim?
— Onde estão meus pais?
Os dois pararam, e Bono ficou pálido. O médico olhou para Iris.
— Nós estamos tentando localiza-los. - ele disse, e saiu.
— Bono... - ela disse, quando ele estava prestes a sair também. Ele parou e se voltou.
— Sim?
Ela sorriu timidamente.
— Eu sou sua fã desde pequenininha.
Ele sentiu os olhos se encherem de lágrimas.
— Eu sei. - ele disse, e saiu dali o mais rápido possível.
* * * * *
— Como, ela está bem? Ela não está nada bem! Ela voltou um ano no tempo!
— Se acalme, senhor. Isso é muito comum, ela está sofrendo de estresse pós-traumático. O acidente foi a gota d'água em um ano difícil, e o cérebro apagou todas as lembranças desse ano da memória.
— E ela vai recuperar essas memórias?
— Pode voltar a qualquer momento. E pode não voltar nunca. Só com o tempo saberemos.
— Mas ela nem se lembra da morte dos próprios pais! Como que eu vou contar isso pra ela?
— Em algum momento, alguém vai ter que contar. Ela vai acabar sabendo de um jeito ou de outro.
Ele saiu, deixando Bono sozinho com seu desespero.
* * * * *
— Perdeu a memória? - disse Edge, incrédulo - Como assim, perdeu a memória?
— Exatamente isso. Ela não se lembra de nada do último ano. Não se lembra nem que os pais estão mortos. Sua memória parou em algum momento antes disso.
— Ela não se lembra de ter sido prostituta? Não se lembra de você?
— Não. Ela quase chorou quando me viu do lado dela. Disse que era minha fã desde pequenininha.
Edge sentia-se tonto.
— Meu deus... Mas... Mas isso é uma coisa boa, não? Digo, o último ano realmente foi horrível... Ela não precisa saber que trabalhou em um bordel, certo? E ela não lembra sobre... Nós.
— Ela não lembra de muito mais do que isso. Ela não lembra de... De mim. - ele estava muito emocionado - De tudo. Digo, ela passou por coisas horríveis, mas... Mas nós vivemos coisas juntos. E por pior que seja, eu... Eu não quero que ela esqueça os momentos que vivemos juntos.
— Você está sendo egoísta e burro. Deveria dar graças a deus por ela não se lembrar do que viu naquele quarto. Tem ideia da quantidade de problemas que teríamos se isso viesse a público? Além disso, você quer que ela se lembre de todo o inferno que vem vivendo, apenas para poder compartilhar memórias românticas com você? Aliás, memórias essas que ela provavelmente ia querer apagar por vontade própria depois do que viu.
— Eu sei disso. - ele balançou a cabeça - Eu sei que não devia querer que ela recuperasse essas memórias nunca mais. Mas... - ele hesitou - Acho que a única coisa pior do que ser odiado é ser esquecido.
Edge colocou a mão em seu ombro, carinhosamente.
— Você pode conquista-la de novo. Aliás, nem precisa conquista-la, ela sempre esteve esperando por você. Essa pode ser sua segunda chance.
— Que segunda chance, Edge? - ele se afastou, e agora havia um tom de irritação em sua voz - Agora ela é uma criança de catorze anos virgem. Se eu tentar dar um beijo nela, ela vai surtar! Vou demorar décadas para conseguir me aproximar dela novamente. Ela não é mais a ex-prostituta, é só uma criança com pôsteres do U2 no quarto.
Nesse momento, um casal entrou na sala de espera. Assim que viram Bono e Edge, os dois pararam, incrédulos.
— Vocês! Vocês são os caras daquela banda de rock!
Bono e Edge trocaram um olhar.
— Sim? - disse Edge.
— Quem são vocês? - disse Bono, pois a única pessoa internada naquele andar era Iris.
— Nós recebemos uma ligação do hospital. - disse a mulher - Nossa sobrinha está internada aqui. O que vocês fazem aqui?
— Sobrinha? Vocês são os tios da Iris?
— Você conhece a Iris? - disse o homem - Nossa sobrinha estava desaparecida há quase um ano. Como vocês conhecem ela? Sabem onde ela esteve esse tempo todo?
— Nós, digo... - disse Bono, tentando pensar em algo coerente para dizer - Não, eu não a conhecia, nós apenas...
— Eu entendo. - disse a mulher - Eu esperava que isso fosse acontecer.
Bono e Edge se olharam, confusos.
— Esperava...?
A mulher deu um passo a frente.
— Eu sabia o tempo todo. Eu te disse, James. - ela olhou para o marido, e então para Bono - Então era verdade. Eu sempre disse que era óbvio, esse tempo todo!
— Mary... - disse James - Por favor... Ele não...
— Ora, James, é claro que ele sabe. - ela apontou acusadoramente para Bono - Há quanto tempo você soube? Foi a Iris que contou? Ela também sabia o tempo todo? Ou foi você que foi atrás dela? - ela se aproximou até quase encostar nele, olhando em seus olhos - Não me diga que você sabia desde o início e nunca fez nada, nunca tomou uma providência!
— Minha senhora - Bono tinha recuado involuntariamente - eu não tenho a menor ideia do que você está falando.
— Ah, não tem? É claro que tem! Por que outro motivo estaria aqui, se não fosse porque sabe da história toda?
— Que história?
— Mary. - James interrompeu - Olhe para ele. Ele não sabe. E você nem tem certeza disso, eu já disse que isso é coisa...
— Isso não é coisa da minha cabeça! Olhe para ele! Olhe a semelhança!
James olhou para Bono, parecendo muito constrangido. Edge disse, refletindo os pensamentos de Bono:
— Meu senhor...
— Harris.
— Senhor Harris, do que a senhora sua esposa está falando?
— Por que vocês estão aqui, primeiramente?
— Nós encontramos a Iris recentemente. - disse Bono depressa - Depois de um show. Ela disse que tinha fugido de casa, parecia perdida. Nós deixamos ela ficar com a equipe por uns dias. Então ela sofreu esse acidente e viemos vê-la, ficamos preocupados.
— Entendo...
— Eu não acredito nisso nem por um momento. - disse Mary, parecendo furiosa.
— Meu amor...
— Não seria uma coincidência extrema? Ora, vamos. Eu sei muito bem porquê você está tão preocupado com a Iris.
Bono resolveu assumir a defensiva:
— Senhora Harris, do que, exatamente, a senhora está me acusando?
— O senhor sabe muito bem. Aposto que sabia desde o início.
— Sabia do que?
— Ora, do que. - ela fez uma pausa, e quando falou, sua voz tinha um tom de triunfo - A Iris é sua filha.
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3 comentários:
Mano... ai meu coração. Vitória! Amo suas fics! Que jejum você nos fez passar hein! Mas acabou! o// Depois que encontrei você e seu blog eu animei para escrever também. Eu tenho uma ideia, aliás, pra uma fic...deixa eu ter tempo pra pesquisar o contexto e escrever ;]
Oi Liliane! Que bom q vc tá gostando da fic ❤❤❤
Mil desculpas pelo hiato giganteeeeesco! Mas agora to de volta de vez \o/
Muito feliz de saber que te animei a escrever, quando terminar avisa pra eu ler sua fic tb =)
Beijos e obrigada pelo comentário!!!
❤
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