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AVISOS:
- História não recomendada para menores (temas adultos)
- Contém sexo hétero e gay
AUSÊNCIA
CAPÍTULO 3
Naquele
dia, Bono acordou bem mais tarde do que o habitual, e com muito frio. Com
esforço, levantou-se da cama e ligou o aquecedor. Enrolou-se no edredom e se
arrastou até a janela. Quando abriu a cortina, deparou-se com uma Londres
coberta de neve.
—
O inverno chegou mais cedo. – disse Edge, saindo do banheiro – Está nevando desde de madrugada.
—
Quantos graus está fazendo lá fora?
—
Menos três, eu acho.
Edge
deitou na cama e se cobriu, mas Bono disse:
—
Vá para o seu quarto.
—
Hum?
Bono
começou a se vestir.
—
Vista-se e vá para o seu quarto. Eu vou sair, e quando eu voltar você não pode
estar aqui.
—
O que está havendo? – Edge se sentou – Eu fiz alguma coisa? Porque na noite
passada...
—
Não, não é nada disso. Eu não estou te dispensando. – ele foi até a cama e
abraçou Edge – Eu vou buscar a Iris. Vou trazer ela pra cá, nem que seja
arrastada. Se ela ficar naquele apartamento, vai congelar.
—
Está bem, então. Eu vou me arrumar e depois vou para o meu quarto.
—
Não fique chateado.
—
Não estou. Aliás, eu te chamaria de louco se você trocasse uma linda garota por
mim. – ele passou a mão pelos cabelos de Bono e lhe deu um beijo no rosto – Vai
lá.
—
Depois eu vou te ver.
—
Está bem. Vou te esperar.
* * * * *
Depois
de dez minutos, Bono começou a se desesperar. Tentava afastar os maus
pensamentos, dizia para si mesmo que talvez ela tivesse encontrado abrigo em
outro lugar; mas seu instinto lhe dizia que algo estava errado.
—
Iris! – ele bateu novamente – Iris, minha querida, sou eu, o Bono! Abra a
porta, por favor! Iris!
O
dono do prédio apareceu, dizendo:
—
Algum problema?
—
O senhor sabe se a Iris saiu?
—
Eu não a vi sair. Ela costuma ficar em casa o dia todo.
—
Vou arrombar essa porta!
—
Ei, calma! Eu tenho a chave.
O
homem abriu a porta. Bono entrou devagar, chamando:
—
Iris? Você está aí?
Não
havia ninguém na sala. Ele bateu levemente na porta do quarto e a abriu.
—
Iris...
Então,
ele a viu. Estava deitada na cama, coberta por um fino lençol, encolhida.
Parecia estar dormindo. Ele podia sentir o ar congelante ao redor.
—
Oh, não. – Bono ouviu o homem murmurar atrás dele, refletindo seus pensamentos.
Bono
foi até a cama e tocou no rosto de Iris. A garota não reagiu. Estava pálida, e
seus lábios estavam sem cor.
—
Não. – ele puxou o lençol – Não, meu Deus, não.
Ela
usava uma calça jeans e uma camiseta – naquele frio, era o mesmo que nada. Bono
segurou seu pulso: ela tinha uma leve, quase imperceptível pulsação. Mas estava
lá.
—
Ela está...
—
Não. – Bono tirou seu sobretudo e colocou sobre ela – Mas ela precisa sair
daqui agora mesmo.
Ele
a pegou no colo e a levou para fora. Antes de sair, disse:
—
Tranque a porta e não deixe ninguém entrar. Eu mandarei alguém aqui depois.
—
Sim, senhor.
* * * * *
Bono não saíra do lado dela nem por um momento. A
princípio ela continuou mortalmente pálida e gelada, mas aos poucos sua pele
foi adquirindo novamente um tom natural, levemente corado. Ele assistiu à
temperatura dela voltar aos poucos ao normal, às batidas de seu coração se
regularizarem. Mas ela continuava dormindo.
Iris era muito pequena. Pequena demais para passar
por aquilo. Pequena demais para estar ali, naquela cama, depois de quase ter
morrido congelada.
Pequena demais para mim, Bono pensou. Mas mal tivera esse pensamento, a
lembrança de quando a conhecera voltou à sua mente, e ele se viu segurando a
mão pequena e macia da menina, desejando que ela acordasse e o aceitasse mais
uma vez.
Foi só depois de muito tempo que ela começou a
despertar.
Primeiro
ela apenas se moveu levemente. Depois de algum tempo, deu um longo suspiro e se
mexeu mais uma vez. Por fim, abriu lentamente os olhos, piscou algumas vezes e
olhou ao redor.
Bono
ficara o tempo todo ali. Quando Iris olhou para ele, ele sorriu.
—
Bom dia.
Iris
abriu a boca para falar, mas nenhum som saiu. Ela mordeu os lábios e seus olhos
se encheram de lágrimas. Engoliu um soluço e murmurou:
—
Eu achei... Que eu fosse morrer...
—
Não pense nisso. – ele tocou os cabelos dela – Já passou. Eu te trouxe pro
hospital, eles cuidaram de você. Você está bem agora.
—
Estava tão frio...
—
Shh... Querida... – ele a abraçou – Por que você não me ligou? Eu teria ido te
buscar na mesma hora...
—
Não era certo...
—
Será que você não pode parar um minuto de pensar no que é certo ou não? Você
podia ter morrido! Se algo acontecesse com você... – ele a abraçou com mais
força – Você é importante demais pra mim, Iris. Não me pergunte o porquê, eu
não sei. Mas sei que não quero ficar longe de você, e não vou te deixar fugir
de novo. Eu vou te levar comigo pro hotel, e você vai ficar lá comigo, nem que
eu tenha que te amarrar na cama.
—
Eu não vou fugir. – ela passou os braços ao redor dele – Vou ficar com você.
—
Mesmo? – ele estava muito surpreso – Você quer ficar comigo?
—
Quero. Eu quero esquecer o que aconteceu, quero que tudo volte a ser como antes.
– ela apoiou a cabeça no peito dele – Eu sou só a Iris, e você é o homem com
quem sonhei a minha vida inteira. Nada poderia me deixar mais feliz do que
ficar com você.
Ele
sorriu e tocou no rosto dela. Se aproximou, buscando um beijo, mas ela o
afastou.
—
Não.
—
Por quê? Achei que quisesse ficar comigo.
—
Eu quero. Só... Só me dê um tempo. Por favor.
Como
dizer “não” para aquele rostinho doce?
—
Claro, vai ser como você quiser. Eu vou esperar o tempo que for preciso. – ele
beijou a mão dela – Não quero te forçar a nada, nem quero que você se sinta
pressionada. Vai ser quando você estiver pronta.
—
Obrigada. – ela tocou no rosto dele – Bono.
* * * * *
Na
manhã seguinte, Bono mandou algumas garotas da equipe
comprarem roupas para Iris, pois ela não tinha nada adequado para o frio que
fazia. Quando ela apareceu, arrumada e com um ar mais saudável, parecia um pouco menos frágil do que antes, embora não perdesse de todo o ar de garotinha.
—
Iris, meu anjo. – ele a abraçou – Você está linda.
—
Obrigada. – ela corou – Mas eu ainda tenho que voltar para o meu apartamento e
pegar as minhas coisas.
—
Eu já cuidei disso. Mandei algumas pessoas buscarem tudo.
—
Mas os meus pôsteres...
—
Chegarão aqui em perfeito estado. É uma promessa. Não se preocupe com isso. –
ele lhe deu um beijo no rosto – Fique aqui, vendo tv. Eu tenho que sair, mas já
volto.
—
Está bem.
Ele
voltou mais de uma hora depois. A encontrou sentada na cama, vendo um canal de
clipes.
—
Cheguei...
—
Você demorou! Já passaram dois clipes do U2 na tv.
Bono
riu.
—
Me desculpe. É que eu fui conversar com um amigo meu que também está hospedado
aqui.
—
Amigo?
—
É. Eu contei a ele sobre você, sabe. Sobre nós. E ele disse que gostaria de te
conhecer.
—
Me conhecer? Não sei...
—
Ele está ali na sala. Se você não quiser vê-lo, eu o mando embora. Senão, eu o
deixo entrar. Você é quem sabe.
Ela
pensou um pouco. Não havia nada demais, afinal.
—
Está bem. Pode deixar ele entrar.
Ele
não pôde evitar um sorriso. Foi até a porta e se dirigiu à pessoa que aguardava
na sala:
—
Pode vir.
Iris
esperou, curiosa, até que a pessoa entrasse no quarto. Quando o viu, ela tapou
a boca com as mãos, abafando um grito. Bono sorria, e disse alegremente:
—
Iris, esse é meu amigo Edge, creio que você já tenha ouvido falar dele. Edge,
essa é a Iris, a menina de quem lhe falei.
Edge
se aproximou dela, sorrindo ante a expressão de fascínio da garota. Sentou-se
na cama e disse:
—
Iris. – ele pegou a mão dela – Encantado.
Ele
beijou a mão dela, e a menina corou profundamente.
—
E-E-Edge... É... É você mesmo...
—
Claro.
—
Eu... Eu... Eu sempre quis te conhecer...
Bono
apenas assistia, com um sorriso.
—
Vou deixar vocês a sós, fiquem à vontade.
Iris
mal se deu conta de que Bono saíra do quarto.
—
Então, você é a garota que tem feito o Bono andar nas nuvens. – Edge tocou no
rosto dela – Ele me falou muito de você, mas eu não imaginei que fosse tão
bonita.
—
Edge... Eu... – ela segurou a mão dele – Eu sei que você vai achar ridículo,
mas quando eu tinha dez anos eu sonhava em casar com você...
Ele
riu, e Iris chegou à conclusão de que não havia nenhum som mais belo do que
aquele riso.
—
Eu achei que o amor da sua vida fosse o Bono.
—
E é! Eu sempre fiquei dividida entre vocês dois. Eu falava que queria os dois,
e mamãe dizia que eu era muito possessiva.
—
Não há nada de errado em se amar duas pessoas. E qualquer homem se sentiria
honrado em ser amado por você.
—
Talvez alguém se sinta honrado – ela baixou a cabeça – mas acho que ninguém
nunca vai me amar desse jeito. Principalmente depois... Das coisas que eu fiz.
Edge
pensou por algum tempo, e por fim disse:
—
Bono está apaixonado por você.
Por
alguns instantes, Iris ficou olhando para ele, como se não houvesse entendido
suas palavras.
—
O que?
—
Bono está completamente apaixonado por você. Ele disse que “acha que está
apaixonado”, mas eu o conheço o suficiente para saber que ele sente por você
algo que nunca sentiu por nenhuma outra garota.
—
V-você tem certeza? – ela chegou mais perto dele, os olhos brilhando de
empolgação – Ele não está só... Só querendo se divertir, ou algo assim?
—
Não. Ele está vivendo um sentimento que há anos não experimentava. Ele te
ama, Iris.
Iris
parecia quase brilhar de felicidade.
—
Ah, Edge... Eu... Eu tenho tanto medo de me envolver com ele... Ele é casado, é
vinte anos mais velho, tem duas filhas...
—
E é louco por você.
—
Mas eu sou só... Uma adolescente. Eu não sei nada da vida, nem namorado eu
tive... E ele é tão mais velho...
—
Então, deixe ele te ensinar. Você pode aprender coisas maravilhosas com ele. –
Edge tocou nas mãos dela – O Bono é extraordinário, Iris. Todas as pessoas com
quem ele se envolve passam momentos mágicos ao lado dele. Não perca a chance de
se envolver com alguém assim.
Eles
passaram muito tempo conversando. Edge dava conselhos a Iris, dicas de como
agir em cada situação, de como lidar com Bono.
—
Mas eu... Eu ainda não me sinto pronta pra fazer... Certas coisas com ele.
Digo, eu já fiz, mas... Não sei, eu não me sinto pronta pra fazer de novo.
—
Você passou por um trauma muito grande. É natural que veja o sexo como algo
assustador. Mas eu tenho certeza de que isso vai passar conforme você for se
relacionando com ele. O Bono é muito carinhoso, ele vai te fazer se sentir à
vontade.
Nessa
hora, Bono entrou no quarto.
—
Voltei! – ele se aproximou da cama – O que as meninas estão conversando?
—
Assuntos femininos. – disse Edge – Bom, eu tenho que ir. Depois nós conversamos
mais, Iris.
—
Tá bom. Tchau.
—
Eu te levo até a porta. – disse Bono.
Os
dois saíram do quarto. Bono saiu com Edge para o corredor, fechando a porta
atrás de si.
—
E então? O que vocês conversaram?
—
Falamos de tudo. Principalmente sobre o relacionamento de vocês.
—
E você acha que ela está afim?
—
Tenho certeza. Mas vá com calma. Espere um pouco antes de levar ela pra cama. E
ela precisa de muito carinho.
—
Não se preocupe. Você sabe que sou carinhoso.
—
É, sim. – Edge passou a mão pelos cabelos de Bono – Mas às vezes é impaciente.
Eu conversei muito com ela, mas não espere que ela vá pra sua cama esta noite.
—
Ela já está lá. Pelo jeito, eu é que não vou dormir na minha cama.
—
Bom... Você sabe... Se você quiser, pode ir pro meu quarto... A minha cama é
bem grande...
Bono
sorriu.
—
Me espere. Se eu não aparecer, é porque as coisas aqui correram bem.
—
Ok. Vou estar te esperando.
* * * * *
Iris
usava um pijama de Bono. Os dois ficaram sentados na cama, conversando, até
quase meia-noite. Apesar de a menina estar adorando a conversa, Bono percebeu
que ela estava muito cansada.
—
Acho que é melhor nós dormirmos, querida. – ele passou os dedos pelo rosto dela
– Você ainda não está totalmente recuperada.
—
É, estou com sono... Mas é tão bom conversar com você... – ela o abraçou – Eu
tenho medo de acordar e descobrir que foi tudo um sonho.
—
Isso não é um sonho, meu amor. Não há nada tão real quanto nós dois, esse
quarto, essa cama. Nem mesmo a cidade e as luzes lá fora são tão reais quanto o
que está aqui.
—
Você sempre fala umas coisas tão bonitas...
—
Minhas palavras apenas refletem a beleza daquilo que vejo. Eu sou como o mar,
Iris. Por maior que seja aquilo que digo, minhas palavras não são mais do que
rios que desaguaram em mim.
Ela
estava completamente fascinada. Bono, por sua vez, ainda não fizera nenhum
movimento em direção a ela; sabia que, no momento certo, ela buscaria o
contato. E, de fato, Iris moveu a mão, lentamente, quase sem perceber, e tocou
a mão dele.
—
Bono...
Ele
segurou a mão dela.
—
Você me assusta, Iris.
—
Te assusto?
—
Sim. Poucas mulheres conseguem me dominar tão completamente quanto você. E você
é só uma menina.
—
Eu não quero te dominar. Eu só queria... Ser especial pra você.
—
Você é especial. – ele se aproximou – Eu queria poder te provar isso. Queria...
Queria amar você, aqui, agora. Eu faria você se sentir a garota mais amada do
mundo.
—
Bono... Eu... Eu não sei...
—
Me desculpe. Sei que estou sendo precipitado. Mas o amor que eu sinto me faz
perder a cabeça. Você já roubou meu coração, querida, e está querendo roubar o
meu juízo.
Por
um momento ela parou, e Bono pôde ver milhões de dúvidas e pensamentos passando
pelos olhos dela.
—
Bono – ela disse, timidamente – você quer... Dormir ao meu lado?
Bono
sorriu.
—
Será um prazer.
—
Mas eu digo só... Dormir.
—
Eu sei. Não vou tentar me aproveitar da sua confiança. – ele beijou a mão dela
– Eu prometo te amar, honrar e respeitar. Vou esperar até que você esteja
pronta para ser minha.
Aquele
tom formal e sério de Bono, aliado à sua voz grave e seu olhar intenso, fez
Iris sentir arrepios. Ela se deitou, e quando Bono se deitou ao seu lado,
olhando-a daquele jeito profundo, ela se lembrou involuntariamente de quando
haviam se conhecido.
—
Eu te quero tanto...
—
Eu estou aqui. Basta você pedir, e eu serei seu.
—
Me abraça...
Ele
a abraçou, juntando seus corpos. Ela descansou a cabeça em seu peito nu, e
ambos adormeceram em meio a um mar de fogo.
* * * * *
—
E então? Como é que foi?
—
Como é que foi o que?
—
Como, o que? A Iris! Você transou com ela?
—
Não. Nós ficamos conversando até tarde, depois deitamos abraçados e dormimos.
Por
um momento Edge olhou para Bono, se perguntando se ele estava falando sério ou
sendo irônico.
—
Você está falando sério?
—
Estou, oras. Você mesmo disse pra ir com calma.
—
Sim, mas... Você disse que viria pra cá se ela não quisesse nada.
—
Eu ia vir, mas ela pediu pra que eu ficasse.
—
Ah, sim. E você preferiu ficar velando o sono dela do que vir me fazer
companhia.
Algo
no tom de Edge preocupou Bono.
—
Edge – Bono tocou na mão dele – qual é o problema?
—
Nada. – Edge olhou para o outro lado e cruzou os braços contra o peito – Eu
só... Achei que você quisesse... Ah, não é nada. Eu só fiquei te esperando, só
isso. – ele acendeu um cigarro – Eu sou um idiota.
—
Me desculpe. – Bono segurou a mão de Edge – Eu devia ter vindo.
—
Não, está tudo bem. Sério. Fico feliz por você.
—
Escute, vamos deixar isso pra lá. Eu estou aqui agora.
—
E a Iris?
—
Foi com uma das meninas da equipe comprar umas coisas pra ela. Ela não tinha
quase nada, pobrezinha. Só devem voltar no fim da tarde.
—
Então, você vai passar o dia comigo?
—
Se você quiser...
—
É claro que eu quero.
* * * * *
—
Então, eu vou ficar com a equipe de apoio...
—
Isso. Eu vou para Dublin, e você vai para os Estados Unidos com o pessoal. Não
precisa se preocupar, o Edge vai estar lá também. E eu devo chegar em quatro ou
cinco dias.
—
Mas vai estar com a Ali.
—
Só por dez dias. Durante esse tempo, você vai fingir ser parte da equipe, só
pra disfarçar. Mas eu vou te pôr em um ótimo quarto, não se preocupe. E, quando
a Ali for embora, você pode se mudar pro meu quarto. Se você quiser, é claro.
—
Eu queria trabalhar de verdade... Não acho certo ficar dependendo de você.
—
Ora, querida, que bobagem. Você sabe que dinheiro está longe de ser um problema
pra mim. Se posso doar alguns milhões para a África, posso muito bem cuidar de
você. – ele lhe deu um beijo na testa – Além disso, o que uma garotinha como
você vai poder fazer? Nós precisamos de profissionais, e você nem terminou o segundo
grau.
Ela
baixou a cabeça, vencida.
— Está bem.ir para capítulo 4
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