FATO ESTRANHO
Filho de um pai que morreu
Não me perguntem como foi
E nem como aconteceu.
Quando vi estava lá
Tendo nos braços um filho
Vi o sangue do seu pai
Escorrendo junto ao trilho.
Eu fui, ele ficou
O amava sem amar
Sonhando em ter seu corpo
Acabei sem o abraçar.
Não sei como tive um filho
Se ele em mim nunca tocou
E morreu antes de ver
O filho que se criou.
Mas a verdade é que o amo
E pra sempre o amarei
Mesmo sem ele ao meu lado
E do filho que criei.
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